O presidente da Assembleia Nacional anunciou que os legisladores aprovaram a medida depois que vários deputados da oposição foram removidos à força pela polícia por estarem obstruindo a votação.
A lei foi aprovada praticamente de forma unânime pelos 105 deputados presentes no momento da votação, após a oposição ser obrigada a deixar o recinto.
Com a aprovação, o presidente Macky Sall permanecerá em funções até a instalação de seu sucessor, conforme outra disposição da lei.
O debate começou pela manhã e avançou até tarde da noite em um ambiente tenso, onde alguns deputados chegaram inclusive a entrar em confronto físico.
Segundo o relatório adotado na véspera pela comissão preparatória, o objetivo do adiamento seria “evitar a instabilidade institucional e distúrbios políticos graves” e “retomar completamente o processo eleitoral”.
A medida foi tomada em meio a um contexto de incerteza e agitação política no Senegal, país considerado uma referência de estabilidade na África Ocidental. O adiamento das eleições presidenciais visa garantir que o processo ocorra de forma pacífica e justa, evitando potenciais conflitos políticos e institucionais.
A decisão de adiar as eleições presidenciais foi tomada após um debate acalorado no Parlamento, onde a oposição foi removida à força pela polícia, gerando controvérsias e conflitos entre os legisladores.
Com a nova data marcada para 15 de dezembro, o Senegal buscará garantir a realização de eleições transparentes e democráticas, preservando a estabilidade e a paz no país.
Acompanharemos os desdobramentos desta decisão e os eventuais impactos que ela poderá ter no processo eleitoral senegalês.