A suspeita estava com mais de R$ 1 milhão e cerca de US$ 50 mil, o equivalente a R$ 250 mil, quando foi presa. Karen era companheira de Wagner Ferreira da Silva, conhecido como Cabelo Duro ou Waguininho, que foi executado a tiros em 2018. Wagner era supostamente o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista.
A investigação teve início em junho do ano passado, em Praia Grande, litoral paulista, e os relatórios de informações financeiras indicaram que a suspeita movimentava milhões de reais da facção para ocultar a origem do dinheiro oriundo do tráfico de drogas. Como resultado, foram solicitados três mandados de busca, que foram cumpridos em Bertioga, também no litoral, e na capital paulista.
A ação faz parte da estratégia de asfixia financeira do crime organizado, conforme afirmou o secretário da Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite. Ele ressaltou que mais de 400 policiais estão atuando na Baixada Santista para combater o crime organizado. A operação foi desencadeada após o cabo José Silveira dos Santos ser morto por criminosos, e um suspeito morreu ao pular do prédio, enquanto outro foi detido e segue internado.
Além disso, a SSP publicou a resolução que prevê o pagamento de uma recompensa de R$ 50 mil por informações que ajudem a prender Kaique Coutinho do Nascimento, apontado como autor do tiro que matou o soldado Samuel Wesley Cosmo, durante a Operação Verão em Santos. As denúncias podem ser feitas pelo portal do Web Denúncia e pelo telefone 181. A defesa da suspeita não foi localizada para comentários sobre o caso.