Mulher é presa por lavagem de dinheiro em operação policial na zona leste de São Paulo.

A Polícia Civil de São Paulo, por meio de uma investigação desencadeada pelos agentes que atuam na Operação Verão em Santos, prendeu Karen de Moura Tanaka Moris, de 37 anos, no bairro do Tatuapé, zona leste da capital paulista, sob a suspeita de ser uma peça importante na lavagem de dinheiro de uma organização criminosa. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), ela é responsável por lavar uma grande parte do dinheiro proveniente da facção criminosa na Baixada Santista.

A suspeita estava com mais de R$ 1 milhão e cerca de US$ 50 mil, o equivalente a R$ 250 mil, quando foi presa. Karen era companheira de Wagner Ferreira da Silva, conhecido como Cabelo Duro ou Waguininho, que foi executado a tiros em 2018. Wagner era supostamente o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista.

A investigação teve início em junho do ano passado, em Praia Grande, litoral paulista, e os relatórios de informações financeiras indicaram que a suspeita movimentava milhões de reais da facção para ocultar a origem do dinheiro oriundo do tráfico de drogas. Como resultado, foram solicitados três mandados de busca, que foram cumpridos em Bertioga, também no litoral, e na capital paulista.

A ação faz parte da estratégia de asfixia financeira do crime organizado, conforme afirmou o secretário da Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite. Ele ressaltou que mais de 400 policiais estão atuando na Baixada Santista para combater o crime organizado. A operação foi desencadeada após o cabo José Silveira dos Santos ser morto por criminosos, e um suspeito morreu ao pular do prédio, enquanto outro foi detido e segue internado.

Além disso, a SSP publicou a resolução que prevê o pagamento de uma recompensa de R$ 50 mil por informações que ajudem a prender Kaique Coutinho do Nascimento, apontado como autor do tiro que matou o soldado Samuel Wesley Cosmo, durante a Operação Verão em Santos. As denúncias podem ser feitas pelo portal do Web Denúncia e pelo telefone 181. A defesa da suspeita não foi localizada para comentários sobre o caso.

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