O policial, que fazia parte do Batalhão da Maré, foi acionado juntamente com seus companheiros para intervir em uma manifestação que ameaçava fechar a Avenida Brasil, uma importante via expressa que liga a zona oeste ao centro do Rio. Durante a ação, o fuzil do policial disparou e atingiu um manifestante, resultando na sua morte. O policial foi preso em flagrante pela 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar após prestar depoimento. As autoridades recolheram sua arma e sua câmera corporal como provas para a investigação.
O policial também foi ouvido pela Delegacia de Homicídios, que periciou o local do incidente. O corpo do morador foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e o caso foi encaminhado para a Justiça Militar. O policial permanecerá detido na Unidade Prisional da PM, localizada em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Além disso, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se pronunciou sobre o caso, classificando o vídeo que mostra as imagens do homicídio como “aterrorizante” e afirmou que irá acompanhar de perto as investigações.
O episódio gerou comoção e revolta na comunidade, chamando atenção para a necessidade de investigações rigorosas e punições adequadas para casos de violência policial. A morte do morador durante o protesto levantou debates sobre segurança pública e as práticas policiais nas comunidades do Rio de Janeiro, onde casos de confrontos e abusos vêm sendo amplamente denunciados.
A Polícia Militar e as autoridades competentes ressaltaram a importância de esclarecer os fatos e garantir a transparência nas investigações, visando a justiça e o esclarecimento da verdade sobre o ocorrido.
