De acordo com a denúncia aceita pela magistrada, Daniel teria contratado Alejandro para assassinar Brent, oferecendo-lhe um pagamento de US$ 200 mil pelo serviço. Seguindo o plano pré-estabelecido, Alejandro viajou para o Brasil, onde foi auxiliado financeiramente por Daniel. Na madrugada do dia 14 de janeiro, utilizando chaves fornecidas por Daniel, Alejandro invadiu a residência da vítima, localizada no bairro Jardim Botânico, zona sul do Rio, e a atacou com uma faca, desferindo vários golpes.
O corpo de Brent Sikkema, de 75 anos, foi encontrado por uma amiga e apresentava perfurações por arma branca. Os bombeiros levaram o corpo para o Instituto Médico-Legal (IML) da região central do Rio. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está conduzindo as investigações para confirmar o crime de latrocínio, que é o roubo seguido de morte.
Além de decretar a prisão de Daniel, a juíza determinou que o mandado seja encaminhado à Difusão Vermelha da Interpol, através da Polícia Federal, uma vez que o acusado se encontra no exterior. O processo corre em segredo de justiça.
O caso envolvendo o homicídio do renomado galerista norte-americano tem gerado comoção e atenção da mídia internacional. A galeria de arte contemporânea Sikkema Jenkins & Co, de propriedade de Brent Sikkema, é uma das mais respeitadas em Nova York. A brutalidade do crime chocou a comunidade artística e levantou questões sobre a segurança de proprietários e apreciadores de arte em todo o mundo.
O desenrolar das investigações e o desfecho deste trágico episódio prometem continuar a atrair a atenção da opinião pública e das autoridades, tanto no Brasil quanto no exterior.
