Após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em sua casa, foram encontradas pulseiras, celulares e chips. As investigações revelaram que Lívia chegou a realizar videochamadas da área de credenciamento dos camarotes para conferir credibilidade aos golpes que aplicava. A comercialização dos ingressos falsos incluía desfiles das escolas de samba do Grupo Especial, tanto no domingo quanto na segunda-feira, além dos Desfiles das Campeãs.
É importante ressaltar que o ex-jogador e ídolo do Flamengo, Leo Moura, não possui ligação com os golpes praticados por sua irmã e não é alvo de qualquer investigação policial.
Além disso, Lívia já tinha um histórico conhecido de golpes e responde na Justiça por outros dois casos de estelionato. Em um deles, a acusação envolve o furto e a assinatura de cheques do jogador Renato Augusto, atualmente no Fluminense. Em outra ocasião, ela teria prometido organizar atrações para um evento de casamento, como shows de Thiaguinho, Péricles e MC Marcinho, que nunca foram efetivamente contratados.
Em 2022, Lívia foi alvo de um mandado de prisão por vender ingressos falsos para o Rock in Rio, por meio de um site falso com pagamento via PIX, levando a empresa organizadora do evento a denunciá-la pela fraude. Outro golpe orquestrado por Lívia foi direcionado a um grupo de 30 torcedores do Flamengo que viriam ao Rio para assistir a uma partida, resultando em um prejuízo significativo para as vítimas.
Diante desses fatos, fica claro que Lívia da Silva Moura possui um histórico de ações fraudulentas e práticas criminosas, expondo diversos indivíduos a prejuízos financeiros e extensos transtornos. A polícia está trabalhando para responsabilizar a golpista por suas ações e prevenir que novas vítimas sejam lesadas no futuro.