Ministro da Justiça afasta direção de Penitenciária Federal após fuga de detentos considerados de segurança máxima

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, tomou uma decisão drástica após a fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Em um movimento inédito, a atual direção da penitenciária foi imediatamente afastada de suas funções, e um policial penal federal foi indicado como interventor para comandar a unidade. A ação vem em resposta ao histórico escape dos detentos da penitenciária, que é classificada como de segurança máxima.

O nome do policial penal federal indicado para comandar a unidade não foi divulgado, mas o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que ele já está em Mossoró. O policial integra a equipe da pasta que embarcou para a cidade para verificar a operação de recaptura dos detentos, acompanhando o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia.

Além do afastamento da direção da penitenciária, o ministro Ricardo Lewandowski determinou uma série de medidas para lidar com a situação. Entre elas, está a revisão dos protocolos de segurança das cinco penitenciárias federais do país, a abertura de um inquérito pela Polícia Federal para investigar a fuga e a inclusão dos nomes dos fugitivos na lista da Interpol.

Os dois detentos que fugiram da penitenciária foram identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, conforme informações preliminares confirmadas pela Agência Brasil.

A fuga dos detentos da Penitenciária Federal de Mossoró representa um episódio sem precedentes em presídios de segurança máxima no país. O ocorrido levanta preocupações sobre a eficácia dos mecanismos de segurança existentes e a necessidade de uma atuação mais incisiva para evitar casos similares no futuro.

A decisão do ministro Ricardo Lewandowski de afastar a atual direção da penitenciária e as demais medidas adotadas demonstram a gravidade do acontecimento e a vontade de garantir a segurança e a ordem dentro do sistema penitenciário federal. O desafio agora está em recapturar os fugitivos e implementar as ações necessárias para evitar fugas similares no futuro.

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