O afastamento da direção da Penitenciária Federal não foi a única ação tomada pelo ministro. Além disso, foi apontado um policial penal federal como interventor para assumir o comando da unidade. Mesmo sem fornecer o nome do policial em questão, o Ministério justificou a nomeação, informando que o profissional já está em Mossoró e que faz parte da equipe do ministério que partiu para a cidade na tarde do mesmo dia para acompanhar o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, para supervisionar a operação de recaptura dos detentos.
Lewandowski também divulgou outras medidas em resposta à fuga dos presos, incluindo uma revisão nos protocolos de segurança das cinco penitenciárias federais do país, a abertura de um inquérito pela Polícia Federal para investigar a fuga, e a inclusão dos nomes dos fugitivos na lista da Interpol. Os dois presos, identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, são procurados pelas autoridades locais e internacionais.
O episódio da fuga desses presos de uma penitenciária federal de segurança máxima fez com que o Ministério da Justiça e Segurança Pública tomasse medidas urgentes para lidar com a situação. A ação do ministro ao afastar a direção da penitenciária e nomear um interventor envia uma mensagem clara de que o governo está agindo para evitar futuras fugas e garantir a segurança dos estabelecimentos prisionais federais. É fundamental que todas as medidas anunciadas sejam implementadas o mais rápido possível para evitar que episódios como esse se repitam no futuro.
O caso chama a atenção para a necessidade de reforçar as medidas de segurança nos presídios federais e examinar as vulnerabilidades que permitiram essa fuga sem precedentes acontecer. Com a fuga dos presos e as ações do Ministério da Justiça e Segurança Pública em resposta, o país se vê diante de um desafio árduo: garantir a eficácia e a segurança de suas instalações prisionais de alta segurança.