O estudo analisou mensagens de 576 influenciadores de 22 países da União Europeia, além da Islândia e da Noruega, em plataformas como Instagram, TikTok, YouTube, Facebook, Twitter, Snapchat e Twitch. Os resultados ressaltam a falta de transparência por parte dos influenciadores em relação ao uso de publicidade em seus conteúdos.
O comissário europeu para a Justiça, Didier Reynders, ressaltou que a maioria dos influenciadores obtém dinheiro com suas publicações, mas nem sempre revelam isso aos seus seguidores, que muitas vezes são menores de idade. “Estas pessoas têm uma influência considerável sobre os seus seguidores. Peço que sejam muito mais transparentes com o seu público”, declarou.
Após o estudo, autoridades nacionais entrarão em contato com um grupo de 358 influenciadores para pedir que cumpram a regulamentação de cada país. A iniciativa visa garantir que as normas legais vigentes sejam respeitadas e que a transparência em relação ao uso de publicidade seja uma prática comum entre os influenciadores.
Esses resultados revelam a necessidade de uma regulamentação mais efetiva e de medidas que garantam a transparência dos influenciadores em relação ao uso de publicidade nos seus conteúdos. A influência dessas figuras públicas sobre seus seguidores, principalmente os mais jovens, requer um compromisso ético e transparente na divulgação de conteúdos publicitários.
Portanto, a divulgação desses resultados serve como um alerta para a importância da transparência e da ética na atuação dos influenciadores digitais, reforçando a necessidade de regulamentação e fiscalização mais efetivas para garantir a integridade e veracidade das informações divulgadas nas plataformas digitais. Afinal, a confiança dos seguidores e a credibilidade dos influenciadores estão em jogo.