Ao desconsiderar as cargas de minério de ferro, o desempenho é ainda mais positivo, com o transporte ferroviário de carga geral atingindo 148,6 milhões de toneladas úteis em 2023, o maior volume desde 2005. A recuperação da economia e o aumento das parcerias com a iniciativa privada foram apontados como os principais fatores para o crescimento, segundo a Casa Civil.
O governo destacou a retomada dos investimentos na Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) 1 e a intensificação das obras da Ferrovia de Integração Centro Oeste (Fico) como algumas das principais realizações. Além disso, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê mais de R$ 94 bilhões em investimentos públicos e privados no transporte ferroviário até 2026.
Outras medidas incluem o aprimoramento dos contratos com as concessionárias de ferrovias e a elaboração de uma política de incentivos à devolução de trechos ociosos e inoperantes para aumentar a eficiência da malha ferroviária nos próximos anos. O governo também ressaltou que as parcerias público-privadas liberarão recursos do Orçamento para outras obras, como o trecho pernambucano da Transnordestina e a continuação da Fiol 2, na Bahia.
O relatório da ANTF e as ações do governo apontam para um cenário positivo de crescimento e investimento no transporte ferroviário, o que demonstra a importância desse modal para a movimentação de cargas no Brasil. Esse aumento da capacidade logística por ferrovias tem impactos positivos na economia do país, tornando o setor ferroviário um elemento fundamental para a infraestrutura nacional.
