Traficante de drogas brasileiro, Lourival Máximo da Fonseca, é detido pela polícia da Bolívia e entregue às autoridades brasileiras.

A Bolívia entregou nesta sexta-feira (16) ao Brasil um poderoso traficante de drogas brasileiro, Lourival Máximo da Fonseca, que foi detido na selva boliviana. O anúncio foi feito pelo ministro do Governo (Interior) boliviano, Eduardo Del Castillo, em uma coletiva de imprensa. Segundo ele, o detido tem mandados de prisão da República Federativa do Brasil e é acusado pelos crimes de tráfico ilícito de drogas e associação para o tráfico ilícito de drogas.

A operação para capturar o traficante teve início na quarta-feira, após um trabalho de inteligência da polícia boliviana. O local da captura foi a região da Chiquitanía, uma área selvática no departamento de Santa Cruz, no leste da Bolívia. Durante a detenção de Fonseca, houve uma troca de tiros entre os traficantes e a polícia, mas não houve registro de feridos ou mortos.

A prisão de Fonseca faz parte de um esforço da polícia boliviana para desarticular uma quadrilha de traficantes ligada a envios de cocaína para a Europa. De acordo com o ministro Del Castillo, o grupo está vinculado a dois carregamentos de drogas apreendidos na Bolívia e no Peru, durante o mês de janeiro deste ano. No total, foram confiscadas 8,7 toneladas de cocaína na Bolívia e 7,2 toneladas no Peru.

A Bolívia é o terceiro maior produtor mundial de cocaína, segundo a ONU, e compartilha com o Brasil uma fronteira de 3.423 quilômetros. A movimentação ilegal de drogas é uma preocupação nas áreas fronteiriças entre os dois países, com máfias na Bolívia processando coca boliviana e peruana em cocaína para exportação por diferentes rotas através do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.

A prisão e entrega de Lourival Máximo da Fonseca reforça a cooperação entre as autoridades bolivianas e brasileiras no combate ao tráfico de drogas, uma ameaça que afeta ambos os países. O governo boliviano, por meio de sua polícia, reafirma seu compromisso com o enfrentamento das organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas, além de demonstrar a cooperação entre os países vizinhos da América do Sul para enfrentar esse desafio em comum.

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