As alegações foram feitas após a morte de Navalny na prisão. Segundo as autoridades penitenciárias russas, o opositor teria perdido a consciência após uma caminhada na prisão do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos. A esposa de Navalny declarou que não descansará até descobrir quem cometeu o crime e sob quais circunstâncias.
Além disso, Yulia Navalnaya prometeu dar continuidade ao trabalho de Alexei Navalny em prol da democracia na Rússia. Ela encorajou outras pessoas a se juntarem a ela nessa luta e expressou sua determinação em não se curvar ao medo. A viúva também deixou claro que seguirá buscando por justiça, prometendo identificar os responsáveis pela morte do marido.
A morte de Navalny gerou comoção e revolta tanto dentro quanto fora da Rússia. Partidários e admiradores do opositor vinham confiando em um futuro político promissor, principalmente pela notoriedade e influência de Yulia Navalnaya.
Desde o anúncio do falecimento de Navalny, ela já havia pedido que Vladimir Putin fosse punido. As acusações e o clamor por justiça lançaram mais uma vez os holofotes sobre o regime de Putin e suas práticas contrárias aos direitos humanos. A morte do opositor russo coloca em xeque a democracia e o estado de direito no país, além de levantar questionamentos sobre a segurança e a liberdade de expressão na Rússia.
Ao mesmo tempo em que a Rússia enfrenta desafios internos relacionados à democracia e aos direitos humanos, continua envolta em uma aura de mistério e suspeitas sobre a morte de Alexei Navalny. À medida que a comunidade internacional se une em solidariedade à causa defendida por Navalny, crescem as pressões sobre o governo russo para esclarecer as circunstâncias do ocorrido e responsabilizar os culpados. Vale ressaltar ainda que as reivindicações de Yulia Navalnaya não se restringem a uma esfera pessoal, mas se ampliam para abraçar um ideal que luta pela liberdade e justiça.
