Os parlamentares que endossam o pedido de impeachment alegam que o presidente teria violado um artigo da Constituição Federal, que trata sobre a responsabilidade de cometer atos hostis contra nações estrangeiras, colocando o país em risco de guerra ou prejudicando sua neutralidade. Essa ação foi considerada como um possível crime de responsabilidade, embasando o pedido de afastamento do presidente.
Apesar da movimentação da oposição, apoiadores de Lula, como ministros, deputados e senadores da base governista, justificaram a fala do presidente. Eles argumentaram que o objetivo de Lula era chamar a atenção para as mortes de civis palestinos em Gaza e não ofender ou criticar o povo judeu. Essa defesa gerou um confronto de opiniões e posicionamentos que polarizaram ainda mais o cenário político do país.
A decisão final sobre a abertura do processo de impeachment recai sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que terá o papel de avaliar se há fundamentos legais para dar continuidade ao pedido. Esse momento crucial aguarda uma definição que irá impactar diretamente na estabilidade política e institucional do Brasil. A sociedade segue atenta aos desdobramentos dessa situação controversa e decisiva para os rumos do país.