Deputados protocolam pedido de impeachment após declaração polêmica de Lula sobre ações militares em Gaza, com 139 assinaturas.

Na última quinta-feira (22), deputados federais da oposição deram um passo importante ao protocolarem um pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A proposta, idealizada pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), conta com 139 assinaturas, devendo ser acrescidas mais quatro na próxima segunda-feira (26). Este movimento veio à tona logo após uma declaração polêmica de Lula, na qual ele comparou as ações militares de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto durante a 2ª Guerra Mundial.

Os parlamentares que endossam o pedido de impeachment alegam que o presidente teria violado um artigo da Constituição Federal, que trata sobre a responsabilidade de cometer atos hostis contra nações estrangeiras, colocando o país em risco de guerra ou prejudicando sua neutralidade. Essa ação foi considerada como um possível crime de responsabilidade, embasando o pedido de afastamento do presidente.

Apesar da movimentação da oposição, apoiadores de Lula, como ministros, deputados e senadores da base governista, justificaram a fala do presidente. Eles argumentaram que o objetivo de Lula era chamar a atenção para as mortes de civis palestinos em Gaza e não ofender ou criticar o povo judeu. Essa defesa gerou um confronto de opiniões e posicionamentos que polarizaram ainda mais o cenário político do país.

A decisão final sobre a abertura do processo de impeachment recai sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que terá o papel de avaliar se há fundamentos legais para dar continuidade ao pedido. Esse momento crucial aguarda uma definição que irá impactar diretamente na estabilidade política e institucional do Brasil. A sociedade segue atenta aos desdobramentos dessa situação controversa e decisiva para os rumos do país.

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