O objetivo do ato era defender Bolsonaro das investigações da Polícia Federal por suposta tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente convocou seus seguidores para um “ato pacífico” em defesa do “Estado democrático de direito”. Em sua mensagem, Bolsonaro prometeu rebater todas as acusações feitas contra ele nos últimos meses.
No entanto, o ex-presidente fez um apelo para que seus apoiadores não levassem cartazes “contra quem quer que seja”, sugerindo que evitassem ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros, algo comum em manifestações bolsonaristas.
A presença de apoiadores de Bolsonaro na Avenida Paulista começou cedo, por volta das 10 horas, com várias caravanas vindas de diferentes estados do país. O local foi escolhido estrategicamente, já que é um dos pontos mais emblemáticos da cidade de São Paulo.
Os organizadores do ato montaram uma estrutura com quatro veículos na Paulista, incluindo carros de som para discursos de políticos e influenciadores bolsonaristas, além de telões de led para retransmissão dos discursos. Um forte esquema de segurança foi montado, com 2 mil agentes da Polícia Militar presentes na Avenida Paulista e arredores, incluindo batalhões como Força Tática, Choque, Cavalaria, Policiamento de Trânsito e Comando de Aviação da Polícia Militar, além do uso de drones para monitoramento.
A manifestação em apoio a Bolsonaro ocorre em meio às investigações da Polícia Federal sobre uma suposta tentativa de golpe, que implica o ex-presidente e a cúpula de seu governo. Entre as provas divulgadas está um texto encontrado na sala de Bolsonaro em Brasília com argumentos para a decretação de estado de sítio e de uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Essas acusações levaram Bolsonaro a convocar seus apoiadores para um ato público de apoio e defesa de sua imagem perante a opinião pública.
