Nesta sexta-feira, Milei fará seu primeiro discurso anual de abertura das sessões legislativas no Congresso em um horário incomum, mostrando sua postura diferente dos governos anteriores. Os conflitos se multiplicam a cada semana, com greves de sindicatos, manifestações de movimentos sociais e embates com governadores e líderes religiosos.
Os embates com sua vice-presidente, Victoria Villarruel, são evidentes desde o início, com acusações de desconfiança mútua e projetos políticos próprios. Além disso, os sindicatos têm se manifestado em greves pedindo reajustes salariais diante da alta inflação. Os governadores também têm resistido às medidas do presidente, chegando até a travar batalhas judiciais.
A relação com artistas e celebridades locais também tem sido turbulenta, com cortes em investimentos culturais sendo questionados. Milei enfrentou críticas públicas de figuras como Lali Espósito e Matias Recalt, gerando polêmicas que dividiram opiniões na sociedade argentina. No Parlamento, o governo minoritário de Milei enfrenta dificuldades para aprovar projetos, o que o levou a cogitar a convocação de plebiscitos.
Os movimentos sociais e a igreja também têm mostrado insatisfação com as políticas do presidente, realizando protestos e reclamando dos cortes em programas sociais. A Conferência Episcopal Argentina expressou preocupação com o aumento da pobreza no país. Em meio a tantas batalhas, Milei utiliza intensamente as redes sociais para atacar seus opositores e se posicionar diante dos conflitos que surgem em seu governo.