O chefe da unidade de pediatria, Ahmad al Kahlut, alerta que o serviço neonatal do hospital está sob intensa pressão devido à falta de eletricidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também denunciou a situação precária, apontando a falta de eletricidade como uma ameaça grave aos pacientes, principalmente os recém-nascidos em estado crítico.
A escassez de eletricidade é um dos principais problemas enfrentados na crise humanitária em Gaza, especialmente nos hospitais. O bloqueio total de Israel ao território causou cortes de energia e a necessidade de geradores movidos a combustível, que por sua vez também são escassos na região. Essa situação crítica afeta diretamente o atendimento e cuidados aos pacientes, colocando em risco a vida de muitas pessoas.
A falta de eletricidade nos hospitais é considerada uma questão de vida ou morte, conforme ressaltado por Hiba Tibi, diretora de uma ONG na região. A OMS indicou que são necessários volumes significativos de combustível diariamente para garantir o funcionamento mínimo dos principais hospitais da Faixa de Gaza.
Diante desse cenário desolador, a comunidade internacional e as autoridades locais precisam agir rapidamente para garantir o fornecimento adequado de energia aos hospitais, a fim de evitar mais mortes e sofrimento entre a população palestina. É fundamental que as necessidades básicas de energia sejam atendidas para que o sistema de saúde consiga operar adequadamente e salvar vidas nesse momento de extrema urgência.