Cobertura vacinal contra o sarampo no DF atinge 73,7%, abaixo da meta da OMS e Ministério da Saúde

Distrito Federal não atinge meta de vacinação contra o sarampo

O Distrito Federal alcançou uma cobertura vacinal de 73,7% contra o sarampo ao longo do ano de 2023, segundo dados do Ministério da Saúde. Esse percentual está abaixo da meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo próprio Ministério, que é de 95%.

A situação preocupa as autoridades de saúde, principalmente diante do aumento de casos da doença em todo o mundo. A conselheira técnica da OMS para sarampo e rubéola, Natasha Crowcroft, alertou para a tendência de crescimento de casos em diversas regiões, com exceção das Américas.

No ano passado, mais de 300 mil casos de sarampo foram registrados globalmente, representando um aumento de 79% em relação ao ano anterior. O Brasil, que havia recebido o certificado de eliminação da doença em 2016, voltou a registrar casos a partir de 2018, perdendo a certificação de país livre do vírus em 2019.

A OMS estima que 142 milhões de crianças no mundo estejam vulneráveis ao sarampo por não terem sido vacinadas, sendo que a maioria delas vive em países de baixa e média renda. Durante a pandemia de covid-19, muitas crianças deixaram de receber a imunização contra o sarampo, o que representa um risco para a propagação da doença.

No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde disponibiliza a vacina tríplice viral em todas as unidades básicas de saúde. O Programa Nacional de Imunizações recomenda duas doses, a primeira aos 12 meses e a segunda aos 15 meses de idade. Os adultos também devem estar atentos à sua situação vacinal, sendo considerados vacinados aqueles que comprovarem duas aplicações da vacina.

Diante do cenário de aumento de casos de sarampo em várias regiões do mundo, é essencial que a população se conscientize sobre a importância da vacinação para prevenir a disseminação da doença e garantir a saúde coletiva.

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