Policial militar Leandro Machado da Silva tem legalidade de prisão temporária confirmada em audiência de custódia no Rio.

Na tarde desta terça-feira, durante uma audiência de custódia realizada em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi confirmada a legalidade da prisão temporária do policial militar Leandro Machado da Silva. O militar é suspeito de participar da morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, assassinado a tiros no Centro do Rio no último dia 26.

O advogado Diogo Macruz, responsável pela defesa de Leandro Machado, acompanhou a audiência e confirmou a informação sobre a prisão do PM. O militar havia se apresentado à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e teve sua prisão temporária decretada por um juiz do plantão judiciário.

Leandro Machado permanecerá detido à disposição das autoridades judiciárias no Batalhão Especial Prisional (Bepe) da PM. Além dele, outros dois suspeitos de participação no crime, Eduardo Sobreira Moraes e Cezar Daniel Mondego de Souza, serão transferidos da DHC para o sistema penitenciário nesta quarta-feira, com previsão de realização de audiência de custódia entre quinta e sexta-feira.

De acordo com as investigações da polícia, Cezar e Eduardo são suspeitos de terem monitorado a vítima nos dias que antecederam o assassinato, utilizando um Gol branco para seguir os passos de Rodrigo Crespo. A investigação aponta que Leandro Machado foi responsável por coordenar toda a logística do crime, incluindo a escolha dos veículos utilizados para monitoramento e execução da vítima.

Além disso, a DHC descobriu que dois carros, um deles clonado, foram empregados na ação criminosa. O advogado Rodrigo Marinho Crespo foi executado com 18 tiros na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio. Testemunhas relataram que ele estudava trabalhar para clientes vinculados a jogos de cassino online, levantando a possibilidade de uma conexão entre o assassinato e suas atividades profissionais.

Em meio às investigações, surgiu a informação de que Leandro Machado também era segurança de Vinícius Drumond, filho do contraventor Luizinho Drumond. A defesa de Drumond negou qualquer relação com o crime, afirmando que seu cliente está disponível para colaborar com as investigações. Por sua vez, o advogado de Leandro Machado defendeu que seu cliente apenas sublocou um dos carros usados no monitoramento da vítima e que não tem relação com a morte do advogado.

Diante de um cenário complexo e intrincado, a Polícia Civil segue empenhada em esclarecer os detalhes e motivações por trás desse crime chocante. A sociedade aguarda por respostas que possam apaziguar a sensação de insegurança que casos como este provocam. A justiça precisa ser feita e os responsáveis precisam ser devidamente punidos para que tragédias como essa não se repitam.

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