O advogado Diogo Macruz, responsável pela defesa de Leandro Machado, acompanhou a audiência e confirmou a informação sobre a prisão do PM. O militar havia se apresentado à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e teve sua prisão temporária decretada por um juiz do plantão judiciário.
Leandro Machado permanecerá detido à disposição das autoridades judiciárias no Batalhão Especial Prisional (Bepe) da PM. Além dele, outros dois suspeitos de participação no crime, Eduardo Sobreira Moraes e Cezar Daniel Mondego de Souza, serão transferidos da DHC para o sistema penitenciário nesta quarta-feira, com previsão de realização de audiência de custódia entre quinta e sexta-feira.
De acordo com as investigações da polícia, Cezar e Eduardo são suspeitos de terem monitorado a vítima nos dias que antecederam o assassinato, utilizando um Gol branco para seguir os passos de Rodrigo Crespo. A investigação aponta que Leandro Machado foi responsável por coordenar toda a logística do crime, incluindo a escolha dos veículos utilizados para monitoramento e execução da vítima.
Além disso, a DHC descobriu que dois carros, um deles clonado, foram empregados na ação criminosa. O advogado Rodrigo Marinho Crespo foi executado com 18 tiros na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio. Testemunhas relataram que ele estudava trabalhar para clientes vinculados a jogos de cassino online, levantando a possibilidade de uma conexão entre o assassinato e suas atividades profissionais.
Em meio às investigações, surgiu a informação de que Leandro Machado também era segurança de Vinícius Drumond, filho do contraventor Luizinho Drumond. A defesa de Drumond negou qualquer relação com o crime, afirmando que seu cliente está disponível para colaborar com as investigações. Por sua vez, o advogado de Leandro Machado defendeu que seu cliente apenas sublocou um dos carros usados no monitoramento da vítima e que não tem relação com a morte do advogado.
Diante de um cenário complexo e intrincado, a Polícia Civil segue empenhada em esclarecer os detalhes e motivações por trás desse crime chocante. A sociedade aguarda por respostas que possam apaziguar a sensação de insegurança que casos como este provocam. A justiça precisa ser feita e os responsáveis precisam ser devidamente punidos para que tragédias como essa não se repitam.