Embora ainda não tenha nomeado nenhum candidato, a No Labels já despertou preocupações entre os democratas. Há temores de que o movimento possa afastar os eleitores indecisos de Biden e favorecer seu rival republicano, Donald Trump, nas eleições de novembro.
O presidente da convenção nacional da No Labels, Mike Rawlings, afirmou que 800 delegados votaram “quase unanimemente” a favor de lançar um candidato à presidência. Ele ressaltou que os cidadãos envolvidos no movimento acreditam que esta é uma causa justa e que a No Labels deveria oferecer aos americanos a opção adicional que eles claramente desejam.
O estrategista do grupo, Ryan Clancy, anunciou nas redes sociais que o processo de seleção formal terá início no dia 14 de março. A No Labels, fundada em 2009 pela ex-arrecadadora de fundos democrata Nancy Jacobson, se posiciona como uma alternativa para os eleitores insatisfeitos com a ideia de que Biden e Trump sejam os únicos candidatos presidenciais viáveis.
Com o lema “Não esquerda. Não direita. Em frente”, a No Labels busca atrair os americanos que se sentem “politicamente sem lar” e que buscam uma opção mais centrada no espectro político. Resta agora aguardar para ver como esse movimento poderá impactar a corrida presidencial nos Estados Unidos e se de fato irá dividir a base de eleitores de Joe Biden.