Segundo Soranz, a tendência é que o número de casos continue crescendo nos meses de abril e maio, que são períodos onde historicamente há um aumento da incidência da doença. O secretário também alertou que as taxas registradas acima de 300 casos por 100 mil habitantes indicam uma situação epidêmica, e algumas regiões da cidade do Rio de Janeiro estão quatro vezes acima desse valor.
Dentre as regiões mais afetadas estão aquelas que englobam bairros como Centro, Rio Comprido, São Cristóvão e Santa Teresa, com taxas alarmantes. A Zona Oeste, com bairros como Santíssimo e Campo Grande, também apresenta um alto número de casos.
Para lidar com a situação, a Secretaria de Saúde recomenda que a população intensifique as medidas de prevenção, como a eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti nos domicílios e o uso de repelentes. Além disso, Soranz informou que existem 11 polos de atendimento especializados para a dengue na cidade do Rio, com capacidade para atender 120 pacientes por dia em cada unidade.
Os números da dengue no Estado do Rio de Janeiro são atualizados semanalmente, e o último balanço mostrou que a marca de 100 mil casos da doença foi ultrapassada, totalizando 107.833 casos prováveis. A Secretaria de Estado de Saúde vem reforçando as equipes para agilizar as confirmações de óbitos e o processamento das amostras. Até o momento, 26 mortes foram registradas no Estado, distribuídas em vários municípios. A situação requer atenção e cuidado por parte da população e das autoridades de saúde para controlar a disseminação da dengue na região.
