Piratas sequestram tripulação de navio carvoeiro em frente à costa da Somália, gerando temores de ressurgimento da pirataria no Oceano Índico.

Na última terça-feira (12), um grupo de piratas somalis sequestrou os 23 membros da tripulação do graneleiro MV Abdullah, que transportava 55.000 toneladas de carvão em frente ao litoral da Somália. A embarcação havia zarpado de Maputo, capital de Moçambique, com destino aos Emirados Árabes Unidos, quando foi atacada por 15-20 piratas armados.

O diretor da empresa proprietária do navio, Meherul Karim, relatou que os piratas se aproximaram do graneleiro em duas lanchas rápidas e abriram fogo, mas nenhum membro da tripulação ficou ferido. O sequestro ocorreu a cerca de 1.000 quilômetros da costa somali, em uma região estratégica para o comércio mundial.

Este incidente reacende os temores de um ressurgimento da pirataria no Oceano Índico, onde a rota marítima é constantemente ameaçada por ataques. Recentemente, rebeldes huthis do Iêmen atacaram navios comerciais no Mar Vermelho e no Golfo de Áden em solidariedade aos palestinos de Gaza.

Diante desse cenário de insegurança, as forças navais internacionais têm intensificado sua presença no Mar Vermelho e no norte do Golfo de Áden para tentar conter possíveis novos ataques piratas. Assim, a região se torna menos segura para a navegação, evidenciando a necessidade de medidas preventivas para evitar novos sequestros.

O sequestro do MV Abdullah e de sua tripulação destaca a vulnerabilidade dos navios que cruzam essa rota marítima estratégica. As autoridades locais e internacionais estão em alerta máximo para garantir a segurança dos navios e tripulações que transitam por essa área propensa à pirataria.

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