O diretor da empresa proprietária do navio, Meherul Karim, relatou que os piratas se aproximaram do graneleiro em duas lanchas rápidas e abriram fogo, mas nenhum membro da tripulação ficou ferido. O sequestro ocorreu a cerca de 1.000 quilômetros da costa somali, em uma região estratégica para o comércio mundial.
Este incidente reacende os temores de um ressurgimento da pirataria no Oceano Índico, onde a rota marítima é constantemente ameaçada por ataques. Recentemente, rebeldes huthis do Iêmen atacaram navios comerciais no Mar Vermelho e no Golfo de Áden em solidariedade aos palestinos de Gaza.
Diante desse cenário de insegurança, as forças navais internacionais têm intensificado sua presença no Mar Vermelho e no norte do Golfo de Áden para tentar conter possíveis novos ataques piratas. Assim, a região se torna menos segura para a navegação, evidenciando a necessidade de medidas preventivas para evitar novos sequestros.
O sequestro do MV Abdullah e de sua tripulação destaca a vulnerabilidade dos navios que cruzam essa rota marítima estratégica. As autoridades locais e internacionais estão em alerta máximo para garantir a segurança dos navios e tripulações que transitam por essa área propensa à pirataria.