Os débitos de Minas Gerais com o governo central ultrapassam a marca dos R$ 160 bilhões, mas a situação não se restringe apenas a esse estado. Estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Goiás também enfrentam graves problemas de endividamento. Rodrigo Pacheco classificou essa questão como uma das mais relevantes e preocupantes para a Federação.
Durante a próxima semana, o presidente do Senado tem agendada uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir estratégias de renegociação das dívidas estaduais. Pacheco ressaltou a importância do envolvimento dos estados e da União para encontrar uma saída para o problema, que muitas vezes se torna impagável devido aos altos valores e às taxas de correção aplicadas.
Em novembro do ano passado, Rodrigo Pacheco apresentou ao presidente Lula da Silva uma proposta de renegociação que prevê quatro estratégias para a quitação dos débitos: rediscussão do valor da dívida, transferência de ativos do estado para a União, cessão de créditos judiciais e desconto do saldo remanescente para pagamento em dez anos. O objetivo é criar um mecanismo mais viável para que os estados consigam cumprir com suas obrigações financeiras.
Para o presidente do Senado, a resolução desse problema federativo trará benefícios não apenas para os estados, mas também para a população brasileira como um todo. Ele acredita que ao resolver as questões de endividamento, os estados terão mais capacidade de investimento, o que resultará em melhores condições de vida para os cidadãos. A expectativa é de que o Congresso Nacional aprove as propostas de renegociação e contribua para a solução desse problema que afeta diretamente a economia e o desenvolvimento do país.