De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, em 2023, 105 mil brasileiros foram diagnosticados com tuberculose, dos quais 87 mil receberam tratamento. Apesar de existir tratamento para a doença desde a década de 1950, a tuberculose continua sendo uma questão de saúde pública relevante no país.
O presidente da Comissão Externa, deputado Antonio Brito, enfatizou a importância de intensificar as ações de combate à tuberculose em todo o Brasil, aproveitando o momento estratégico em que o país se encontra como líder do G-20 e nos preparativos da COP-30, a Cúpula do Clima, que ocorrerá na região amazônica.
Para alcançar resultados efetivos, o deputado Brito propôs um foco especial no estado do Amazonas, que apresenta o maior número de casos proporcionalmente à sua população, especialmente entre a população indígena. Ele ressaltou a importância de criar um programa piloto na região para contribuir com a erradicação da doença até 2030.
Durante a reunião, representantes de diversos ministérios apresentaram ações específicas para grupos vulneráveis, como indígenas, pessoas em situação de rua, pacientes com HIV/AIDS e a população carcerária. Além disso, foi discutida a necessidade de financiamento permanente para garantir a continuidade das ações de combate à tuberculose.
Diante do desafio de reduzir o tempo de tratamento da doença, a Draurio Neto, representante do Ministério da Saúde, destacou a importância de desenvolver um tratamento mais curto para evitar o abandono por parte dos pacientes. A comissão externa continuará trabalhando na elaboração de um plano operativo a partir do próximo mês, buscando alcançar a meta de erradicar a tuberculose como um problema de saúde pública no Brasil.