A demissão de Guaranho veio após um processo administrativo disciplinar que apurou sua conduta. A decisão do ministro se baseou em três pontos principais: uso de recurso material da repartição em atividade particular, prática de ato de improbidade administrativa e incontinência pública. Segundo a nota oficial emitida pela pasta, a atitude violenta e ofensiva à vida de Guaranho foi considerada incompatível com a moralidade administrativa e os valores institucionais da atividade policial.
O caso que levou à demissão de Guaranho remonta a julho de 2022, quando Marcelo Arruda foi morto durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos. O policial penal invadiu a festa armado e declarando apoio ao então presidente Jair Bolsonaro, atirando contra o petista. Arruda revidou antes de falecer, atingindo Guaranho.
O policial penal está preso e foi denunciado por homicídio qualificado. O Ministério Público do Paraná entendeu que o crime teve motivação política, e Guaranho responde por homicídio duplamente qualificado. O julgamento está marcado para o dia 4 de abril no Tribunal do Júri.
É importante ressaltar que a demissão de um policial penal em decorrência de um crime gravíssimo como esse gera repercussões no sistema penitenciário e na segurança pública como um todo. A decisão do ministro Ricardo Lewandowski reforça a importância de manter a integridade e a moralidade nas instituições policiais.