Além disso, outras seis pessoas próximas a Machado estão sendo procuradas e dois líderes nacionais de seu partido foram detidos. A situação se torna ainda mais complexa com a detenção de sete colaboradores de Machado, incluindo Emil Brandt, que em uma suposta confissão gravada, vinculou outros líderes com o complô contra Maduro.
María Corina Machado, apesar de aparecer como favorita nas pesquisas para derrotar Maduro, está inabilitada por 15 anos e não pode concorrer. A oposição agora tem até segunda-feira para inscrever um candidato que seja capaz de enfrentar o atual presidente venezuelano. Líderes distanciados da oposição tradicional já apresentaram suas candidaturas ao Conselho Nacional Eleitoral, enquanto a situação dos partidos que apoiam Machado permanece incerta.
Com a prisão de membros da equipe de Machado e as acusações de conspiração contra o governo, a situação política na Venezuela se torna ainda mais delicada e incerta. A liberdade do país e o futuro das eleições de julho serão determinados nos próximos dias, com desdobramentos que podem impactar significativamente o cenário político venezuelano.