Braço direito de María Corina Machado denuncia governo de Nicolás Maduro por ações repressivas e conspiração contra opositores.

O governo de Nicolás Maduro foi acusado de agir com mentiras e repressão ao solicitar a prisão de Magalli Meda, braço direito da opositora María Corina Machado. Meda, que era considerada uma alternativa a Machado, recebeu um mandado de prisão por supostamente planejar ações desestabilizadoras às vésperas do início do processo de inscrição para as eleições de 28 de julho, nas quais Maduro busca um terceiro mandato.

Além disso, outras seis pessoas próximas a Machado estão sendo procuradas e dois líderes nacionais de seu partido foram detidos. A situação se torna ainda mais complexa com a detenção de sete colaboradores de Machado, incluindo Emil Brandt, que em uma suposta confissão gravada, vinculou outros líderes com o complô contra Maduro.

María Corina Machado, apesar de aparecer como favorita nas pesquisas para derrotar Maduro, está inabilitada por 15 anos e não pode concorrer. A oposição agora tem até segunda-feira para inscrever um candidato que seja capaz de enfrentar o atual presidente venezuelano. Líderes distanciados da oposição tradicional já apresentaram suas candidaturas ao Conselho Nacional Eleitoral, enquanto a situação dos partidos que apoiam Machado permanece incerta.

Com a prisão de membros da equipe de Machado e as acusações de conspiração contra o governo, a situação política na Venezuela se torna ainda mais delicada e incerta. A liberdade do país e o futuro das eleições de julho serão determinados nos próximos dias, com desdobramentos que podem impactar significativamente o cenário político venezuelano.

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