A data, oficialmente reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012, tem como tema deste ano “Chega de estereótipos, abaixo o capacitismo”, buscando enfatizar a importância de não rotular ou julgar as pessoas com base em suas condições genéticas.
A Síndrome de Down, causada pela presença de três cromossomos 21 em indivíduos, não é considerada uma doença, mas sim uma condição genética. A iluminação especial do Congresso teve o intuito de chamar a atenção para a importância da inclusão e do respeito às diferenças.
De acordo com especialistas, não existe uma relação direta entre as características físicas e o nível de comprometimento intelectual das pessoas com Síndrome de Down. O desenvolvimento desses indivíduos está diretamente ligado aos estímulos e cuidados recebidos, assim como a carga genética herdada.
O Ministério da Saúde ressalta a importância do acompanhamento médico precoce para identificar possíveis problemas de saúde associados à condição genética. Exames regulares podem detectar e tratar precocemente questões como problemas cardiovasculares, gastrointestinais, auditivos e visuais, evitando complicações futuras.
No Brasil, estima-se que a Síndrome de Down afete cerca de 1 em cada 700 nascidos vivos, totalizando aproximadamente 270 mil indivíduos com a condição no país. Globalmente, a incidência é de 1 a cada 1 mil nascidos vivos.
A iniciativa da iluminação especial do Congresso Nacional foi proposta pelo senador Romário (PL-RJ) e visa sensibilizar a sociedade para a importância da inclusão e do respeito à diversidade. A ação busca promover a conscientização sobre a condição genética e combater o preconceito em relação às pessoas com Síndrome de Down.