O Distrito Federal é a unidade federativa mais afetada pela doença, com um coeficiente de incidência de 5.725,8 casos por 100 mil habitantes e 161.299 casos prováveis. Em seguida, estão Minas Gerais, com 676.758 casos prováveis e coeficiente de incidência em 3.295; Espírito Santo, com 75.997 casos e coeficiente de incidência em 1.982,5; Paraná, com 189.179 casos e coeficiente de incidência em 1.653,2; e Goiás, com 110.433 casos prováveis e coeficiente de incidência em 1.565,3.
No Rio de Janeiro, o coeficiente de incidência é de 933,1 casos para cada 100 mil habitantes, com 149.797 casos prováveis. São Paulo é o estado com o maior número de casos prováveis, totalizando 379.222, e um coeficiente de incidência de 853,7 casos por 100 mil habitantes.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, alertou para o aumento dos casos graves de dengue em 2024 em comparação ao ano anterior. Ela destacou a importância da identificação precoce dos sintomas da doença, ressaltando que o tempo médio entre o início dos sintomas e a notificação de casos é de quatro dias, o mesmo para a internação, enquanto o tempo médio entre o início dos sintomas e o óbito é de seis dias.
Ethel Maciel enfatizou a necessidade de monitoramento os pacientes a partir do quarto dia de sintomas, para evitar complicações que possam levar a um quadro grave da doença. A escalada dos casos de dengue no Brasil é um alerta para as autoridades de saúde e população em geral, destacando a importância da prevenção e do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.