Os atos devem acontecer em diversas cidades, com destaque para Salvador, onde a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, estará presente ao lado de outras lideranças do partido. A decisão do presidente Lula de se manter neutro em relação aos 60 anos da ditadura militar reflete o posicionamento adotado por ele, que afirmou não querer “remoer o passado” e se preocupar mais com questões atuais.
Apesar da ausência do presidente e dos ministros do Governo, o PT convocou seus filiados e apoiadores para defender pautas como a defesa da democracia e a punição daqueles que atentaram contra o Estado Democrático de Direito. Os atos são organizados por movimentos de esquerda como a Frente Povo Sem Medo e a Frente Brasil Popular, com apoio de entidades ligadas ao PT, PSOL e PCdoB.
Lideranças de movimentos sociais criticaram a decisão do governo de não participar dos atos, afirmando que a presença de Lula poderia fortalecer a mobilização dos apoiadores. Mesmo assim, a intenção é unir movimentos sociais e trabalhadores para reivindicar a prisão dos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. A mobilização ocorrerá em diversas capitais brasileiras, além de Lisboa, em Portugal, e Barcelona, na Espanha.