Investigação revela elo entre Macalé e mandantes da morte de Marielle, apontado como intermediário entre executores e irmãos Brazão.

Em um desdobramento surpreendente no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) revelou informações explosivas fornecidas por Ronnie Lessa em um acordo de delação premiada. Lessa apontou que a contratação dos executores do crime ocorreu através da intermediação de Edmilson da Silva de Oliveira, conhecido como Macalé.

Segundo Lessa, Macalé possuía uma relação próxima com os irmãos Brazão, Chiquinho Brazão e Domingos Brazão, desde o início dos anos 2000. Essa afirmação foi corroborada pela investigação, que descobriu uma intensa convivência entre Macalé e Chiquinho Brazão, tanto por interesses comuns quanto pela gestão ilegal de áreas de milícia.

Documentos reunidos pela investigação mostram que desde 2008, Edmilson Macalé atuava como miliciano em áreas sob influência dos irmãos Brazão, como o bairro de Osvaldo Cruz. Além disso, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, revelou que intermediários do assassinato de Marielle foram eliminados nos últimos seis anos como medida de queima de arquivo.

Um dos intermediários que acabou silenciado foi Edmilson Oliveira da Silva, o Macalé, assassinado em novembro de 2021. Macalé era apontado como o elo entre os mandantes e os executores do brutal crime que chocou o Brasil.

Essas novas revelações vêm à tona em um momento crucial das investigações sobre o caso e lançam luz sobre possíveis conexões obscuras por trás do assassinato de Marielle Franco. A sociedade aguarda ansiosamente por respostas e por um desfecho que traga justiça para a vereadora e sua família.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo