Na capital pernambucana, os motoristas seguiram em carreata até a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para entregar um documento solicitando a retirada da urgência constitucional do projeto e a retirada da pauta. O pedido principal na regulamentação, que é o pagamento de R$ 2 por quilômetro e tempo rodados, não consta no projeto, sendo substituído por um valor de R$ 32,09 por hora trabalhada.
Thiago Silva, presidente da Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco (Amape), destacou que o projeto é prejudicial aos trabalhadores. Além da capital, cidades como Caruaru, Porto de Galinhas, Garanhuns, Petrolina e Vitória de Santo Antão também receberam atos. Segundo os motoristas, este foi o maior ato da categoria na história de Pernambuco.
Durante a carreata, os veículos atravessaram a avenida Cruz Cabugá e Santa Isabel até alcançar a Rua da União, onde fica a Alepe. As ruas ficaram congestionadas devido ao grande número de veículos participantes. Um dos motoristas presentes no protesto, José Gustavo de Oliveira, ressaltou a importância de defender a categoria nesse momento e criticou o projeto que visa a acabar com os direitos dos trabalhadores.
Essa manifestação é parte de um movimento nacional que ocorre em diversas cidades do país, como forma de pressionar as autoridades legislativas a reverem o projeto que afeta diretamente a categoria dos motoristas de aplicativos. Este é um momento importante para a classe se unir em defesa de seus direitos e garantir melhores condições de trabalho.