Essa decisão veio após a Disney criticar uma lei estadual que proíbe o ensino de assuntos relacionados à orientação sexual e identidade de gênero nas escolas da Flórida. Como resposta, DeSantis nomeou uma junta para dirigir o distrito especial concedido à Disney nos anos 1960, onde o parque de diversões está localizado nos arredores de Orlando.
O vice-presidente da junta, Charbel Barakat, expressou otimismo com o acordo, afirmando que é completo e significativo. A Walt Disney World também se pronunciou, mencionando que o acordo beneficia todas as partes envolvidas ao permitir um importante investimento continuado e a criação de milhares de empregos no estado, diretos e indiretos.
Apesar desse entendimento, a Disney e DeSantis ainda têm uma frente legal aberta em um tribunal federal. A companhia recorreu de uma sentença que arquivou um processo contra o governador, acusando-o de agir por “vingança” política. Mas as negociações com a junta estão em curso, sendo que a empresa solicitou o adiamento do caso na expectativa de um acordo.
Ron DeSantis, que é conhecido por suas posições conservadoras, incluindo críticas a empresas e políticos progressistas, desistiu de sua candidatura nas primárias republicanas para as eleições presidenciais. Ele ganhou notoriedade por suas políticas e declarações polêmicas, levando a conflitos como o atual com a Disney. No entanto, o acordo alcançado demonstra um passo em direção à resolução das divergências entre as partes envolvidas.