O relator da representação, deputado Alexandre Leite (União-SP), emitiu seu parecer preliminar recomendando apenas uma censura verbal a Brunini, considerando que não há motivos para a suspensão do exercício do mandato do deputado do PL. Em sua defesa, Brunini alegou que foi agredido por outros parlamentares durante a audiência, negando veementemente as acusações de ofensas.
No entanto, as discussões se acirraram durante a reunião. Brunini argumentou que a representação do PT seria uma tentativa de censurá-lo em sua defesa do Estado de Israel, acusando os parlamentares de esquerda de praticarem antissemitismo. Por outro lado, o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) refutou as acusações de Brunini, afirmando que o deputado do PL tentou impedir o ato dos parlamentares de esquerda.
Além do caso de Brunini, o Conselho de Ética também deveria discutir a representação contra o deputado General Girão (PL-RN). No entanto, o parecer preliminar do deputado Alex Manente (Cidadania-SP) foi retirado de pauta devido à ausência do relator.
Diante dos debates acalorados e das acusações mútuas entre os parlamentares, a sessão do Conselho de Ética foi marcada por tensão e a votação do parecer preliminar foi adiada, com pedidos de vista dos processos em discussão. A expectativa é de que novos desdobramentos ocorram nas próximas reuniões, conforme as diferentes posições dos deputados envolvidos.