Detidos na Venezuela acusados de provocar incêndios florestais em dois estados: governo afirma que chamas estão “contidas”

Doze pessoas foram detidas na Venezuela acusadas de provocar incêndios florestais em dois estados do país. O ministro de Ecossocialismo, Josué Lorca, confirmou que sete pessoas foram presas em Aragua e outras cinco em Mérida. Esses incêndios, que ocorreram nas últimas semanas, foram contidos com sucesso, de acordo com o ministro.

Os incêndios afetaram uma extensa área do Parque Nacional Henri Pittier, localizado entre Aragua e Carabobo. Mais de 900 hectares foram queimados, prejudicando significativamente o ecossistema local. As autoridades acreditam que esses incêndios foram provocados intencionalmente, possivelmente para expandir fronteiras agrícolas ou por piromaníacos.

Lorca denunciou a ação criminosa por trás desses incêndios e ressaltou as condições climáticas desfavoráveis que contribuíram para a propagação das chamas. Cerca de 120 funcionários estão trabalhando para conter os incêndios na área do Parque Henri Pittier.

Além disso, ontem, uma sede do Ministério dos Transportes em Aragua foi atingida pelo fogo, que queimou 112 ônibus. O governo está investigando o ocorrido e suspeita de um ato criminoso planejado. As autoridades locais não forneceram muitos detalhes sobre a situação em Mérida.

Organizações ambientais apontaram que a fauna da região foi gravemente afetada pelos incêndios, enquanto medidas preventivas estão sendo tomadas em outras áreas para evitar novos episódios de queimadas. A situação na Venezuela é preocupante, e as autoridades seguem em alerta para evitar novos incidentes.