O tribunal considerou que Mondjehi não era cúmplice dos assassinatos de caráter terrorista e de tentativa de assassinato, pois não estava ciente dos detalhes precisos do plano criminoso elaborado por Checkatt. No entanto, sua proximidade com o agressor e conhecimento de sua radicalização foram cruciais para a condenação.
Além disso, Mondjehi, que é da Costa do Marfim, foi banido permanentemente de residir no território francês, como parte da punição imposta. Vale ressaltar que o acusado terá que cumprir pelo menos dois terços de sua sentença antes de ter direito a qualquer benefício.
O ataque ao mercado de Natal em Estrasburgo chocou a população local e evidenciou a ameaça do terrorismo na região. O autor do massacre foi morto pela polícia após matar cinco pessoas e ferir várias outras, enquanto clamava “Allah Akbar” durante o ataque.
Além de Mondjehi, outros dois acusados foram considerados intermediários de menor importância e também foram condenados por associação criminosa. Por outro lado, um réu foi absolvido devido à falta de evidências de sua participação ativa nos crimes.
Este veredito representa um passo importante na busca por justiça pelas vítimas do atentado em Estrasburgo, bem como na demonstração do compromisso das autoridades francesas em combater o terrorismo e proteger seus cidadãos. Espera-se que essa sentença sirva de exemplo e dissuada potenciais terroristas de cometerem atos semelhantes no futuro.
