Polícia russa encontra conteúdo pró-Ucrânia em celular de autor de ataque em Moscou reivindicado pelo Estado Islâmico

A polícia russa encontrou novas evidências que apontam para ligações entre o ataque a uma sala de concertos em Moscou, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, e o conflito entre Rússia e Ucrânia. Segundo investigadores, o celular de um dos supostos autores do atentado continha conteúdo pró-Ucrânia, incluindo fotos de pessoas com uniformes ucranianos e casas destruídas ao fundo, além de uma imagem de um selo postal ucraniano com um gesto obsceno.

Essas descobertas reforçam as acusações da Rússia contra a Ucrânia, que nega qualquer envolvimento no ataque que resultou na morte de 144 pessoas. O Comitê de Investigação Russo está agora investigando a possível participação de representantes dos serviços especiais ucranianos e de organizações terroristas internacionais no financiamento e organização do ato terrorista.

O ataque ocorreu em março, quando homens armados abriram fogo na Crocus City Hall, perto de Moscou, e incendiaram o local. O grupo Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado, e mais de dez suspeitos foram detidos, incluindo os quatro agressores, que são originários do Tajiquistão, uma república da Ásia Central onde o EI tem presença.

Essas revelações levantam preocupações sobre uma possível ampliação do alcance do terrorismo, com grupos extremistas buscando apoio e recursos em conflitos regionais. As investigações continuam em andamento para esclarecer os detalhes e as conexões entre os envolvidos no ataque e possíveis redes de financiamento e suporte logístico.

O caso ressalta a complexidade e a interconexão dos desafios de segurança global, mostrando a necessidade de cooperação entre os países para enfrentar ameaças terroristas e impedir a disseminação de ideologias extremistas. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos dessa investigação e às medidas que serão adotadas para evitar novos atentados desse tipo.

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