Ao todo, 4.552 eleitores estavam aptos a participar da eleição, e 2.988 compareceram às urnas, resultando em uma participação de 65,6%. A diplomação da prefeita eleita está agendada para o dia 10 de maio, e a posse ocorrerá no dia seguinte. Já em 1º de janeiro de 2025, o candidato vencedor das eleições municipais de 6 de outubro tomará posse, juntamente com os vereadores eleitos.
A eleição suplementar em Analândia foi necessária devido à cassação do prefeito e do vice eleitos em 2020, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Código Eleitoral prevê a realização de novas eleições quando um candidato eleito perde o mandato por determinação da Justiça Eleitoral e ainda restam mais de seis meses para o término do mandato.
O caso que levou à cassação teve origem em dezembro de 2023, quando o TSE determinou a perda do mandato e a inelegibilidade do prefeito Paulo Henrique Franceschini e seu vice Clodoaldo Guilherme, eleitos em 2020. A decisão também declarou inelegível Jairo Aparecido Mascia, que havia sido prefeito em 2016 e apoiava os candidatos cassados.
As acusações de abuso de poder político contra os políticos cassados se deram em função da instalação de barreiras físicas e sanitárias nas entradas da cidade no dia das eleições, dificultando o acesso de eleitores às urnas. O TSE considerou a conduta grave e respaldada por provas contundentes.
A eleição em Analândia foi acompanhada de perto pela Justiça Eleitoral e pela população local, que agora aguarda a posse da nova prefeita para dar início a um novo ciclo na administração do município. A democracia e a vontade popular foram respeitadas, demonstrando a importância do exercício do voto e da transparência no processo eleitoral.