A prisão ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva durante as diligências da investigação de casos de crimes contra mulheres, conduzidas pela 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher. Segundo a PCPE, as informações sobre o caso estão sob segredo de Justiça, para preservar a intimidade das vítimas.
Rodrigo Carvalheira foi encaminhado para a Delegacia da Mulher, em Santo Amaro, e em seguida ao Instituto de Medicina Legal (IML) para realizar exame de corpo de delito. Na saída da delegacia, ele declarou ser inocente e afirmou que as denunciantes eram amigas dele, demonstrando surpresa com a situação.
O empresário foi posteriormente transferido para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, onde aguarda o desenrolar das investigações conduzidas pela delegada Jéssica Ramos. Segundo informações de um amigo pessoal e integrante da defesa, as denúncias contra Carvalheira remontam a novembro de 2023 e têm sido alvo de contestações por parte da defesa.
A advogada de Rodrigo, Graciele Queiroz, emitiu uma nota em que alega que a prisão causou espanto e estranheza, classificando o caso como um “show midiático e político”. Ela afirma que o empresário se colocou à disposição da autoridade policial para esclarecer os fatos, mas não foi ouvido pela delegada responsável.
Graciele também nega as acusações e alega que não existem provas concretas contra Rodrigo, enfatizando que o relacionamento entre ele e as denunciantes foi consensual. A advogada está a caminho do Recife para acompanhar o desenrolar da situação e prometeu esclarecer todos os fatos em uma coletiva de imprensa.
Rodrigo Carvalheira, que também atua como empresário do ramo de eventos e turismo em Pernambuco, nega as acusações e aguarda o desenrolar das investigações para esclarecer o caso. A produtora de eventos Carvalheira, da qual ele não tem relação, reforçou em nota que não tem qualquer vínculo com o empresário.