Segundo o desembargador, o processo está seguindo cronograma determinado pelo juiz responsável, Marcos Garcez. Caso haja impugnação, caberá ao juiz decidir. O leilão está marcado para os dias 22 e 23 de maio, onde podem surgir interessados em adquirir o edifício para fazer o retrofit ou para demolir, sendo esta última opção mais dispendiosa.
Paes Barreto ressaltou a importância de cumprir o calendário estabelecido para que os ex-moradores, que aguardam uma solução há mais de cinco anos, possam receber uma compensação financeira e seguir em frente. O desembargador destacou que a preferência é pela recuperação do prédio através do retrofit, mas o destino final dependerá da empresa vencedora do leilão.
Em relação aos antigos moradores, Paes Barreto explicou que todos estão cadastrados no processo e que haverá uma destinação do dinheiro arrecadado, priorizando o pagamento de tributos e débitos. Ele também apontou a possibilidade de negociações políticas para perdoar parcial ou totalmente os débitos dos moradores.
Nesse sentido, o presidente do TJPE acredita que haverá uma solução justa para os ex-moradores do Edifício Holiday, com o intuito de minimizar o impacto financeiro sobre eles. A expectativa é de que o desfecho desse processo traga alívio para os envolvidos e que a redenção do prédio possa agregar valor à área de Boa Viagem.
