O regime dos aiatolás possui mais de 3 mil mísseis balísticos com diferentes tipos e alcances, incluindo o temido míssil Kheibar Shekan, capaz de alcançar alvos a 1.450 km de distância, o que representa uma ameaça direta a Israel. Essa ação reforça a preocupação internacional com o poderio militar iraniano, que tem se desenvolvido e aumentado sua sofisticação ao longo dos anos.
Segundo estimativas do Centro de Políticas dos Emirados Árabes Unidos, o Irã destinou 41% de seu orçamento militar do ano passado para o programa de mísseis, evidenciando a prioridade dada pelo país a essa área. Enquanto isso, outros equipamentos das Forças Armadas iranianas, como tanques e aeronaves de combate, permanecem defasados.
Dentre os mísseis em operação, o “Sejjil” se destaca por seu grande alcance, podendo atingir alvos a até 2 mil km de distância, o que representa uma ameaça não apenas a Israel, mas também a países como Arábia Saudita e o sul da Europa. O arsenal de mísseis do Irã é diversificado e inclui projéteis com alcances variados, como os Fateh-110 e Fateh-313, utilizados em ataques recentes no Iraque e na Síria.
Apesar de possuir limites autoimpostos em relação ao alcance máximo de seus mísseis, o Irã continua investindo no desenvolvimento e aprimoramento de suas armas, como o míssil de cruzeiro Soumar. Essa postura tem despertado preocupações internacionais, principalmente em relação à capacidade do país de projetar poder militar para além de suas fronteiras.
O ataque contra Israel demonstra que o Irã está disposto a usar seu arsenal bélico com eficiência e sofisticação, o que coloca o país em uma posição de destaque no cenário geopolítico mundial. É fundamental que a comunidade internacional acompanhe de perto os desdobramentos dessa situação e avalie as consequências de um possível conflito armado entre o Irã e Israel.