Durante uma reunião da Comissão de Educação do Senado, Camilo Santana afirmou que o governo está empenhado em encerrar o movimento grevista e que, devido às restrições orçamentárias do Ministério da Educação (MEC), é necessária uma complementação orçamentária para negociar com os servidores.
O ministro explicou que o MEC não tem espaço para oferecer melhorias salariais devido ao seu orçamento limitado. Ele ressaltou que uma nova proposta, com recursos adicionais, será apresentada na sexta-feira (19) aos servidores em greve.
Camilo Santana destacou que a negociação e os esforços para resolver a greve estão sendo liderados pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Ele também criticou a paralisação e ressaltou a importância do diálogo para resolver impasses entre as partes.
O ministro enfatizou que a greve dos servidores das universidades federais acarreta prejuízos para o Brasil e para os alunos. Até o momento, cerca de 360 unidades de ensino aderiram à greve, com demandas que incluem recomposição salarial e reestruturação de carreiras.
Os professores das instituições federais também deflagraram greve nacional, rejeitando a proposta do governo que oferecia reajuste salarial zero. Os docentes buscam um aumento de 22,71% em três parcelas anuais, além de melhorias nos benefícios como auxílio-alimentação e assistência pré-escolar.
Diante desse cenário de mobilização dos servidores da educação, o governo se mostra disposto a buscar soluções e garantir a qualidade do ensino nas universidades e institutos federais. A expectativa é de que, com a proposta de recursos adicionais, as negociações avancem e a greve possa ser encerrada em breve.