Em uma entrevista coletiva ao lado do ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, Haddad destacou a importância de os países do G20 tratarem o assunto como prioridade nos próximos anos. O ministro ressaltou a necessidade de coordenação internacional para evitar conflitos de interesse, alertando que a taxação por apenas um país seria ineficaz.
Haddad também mencionou o governo de Joe Biden como um possível aliado nessa empreitada, destacando os sinais claros de que algo precisa ser feito em relação à taxação dos super-ricos, tanto no âmbito doméstico quanto internacional. O ministro enfatizou a importância da vontade política para que a proposta avance.
Além disso, Haddad abordou a questão do endividamento global, alertando que o mundo pode estar à beira de uma nova crise de endividamento devido aos gastos com a pandemia de Covid-19 e a alta da inflação. Ele destacou a necessidade de os super-ricos pagarem sua justa cota de impostos para reduzir a dívida.
Durante sua estadia nos Estados Unidos, Haddad participará da reunião de primavera do FMI e do Banco Mundial, além de promover uma segunda reunião de ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20. O ministro terá uma agenda movimentada, incluindo reuniões bilaterais e participação em encontros fechados sobre os riscos para a economia global.
Portanto, a expectativa é positiva para que o G20 chegue a um consenso sobre a taxação de super-ricos e que medidas concretas sejam tomadas para enfrentar os desafios econômicos globais.