Uma das principais pautas discutidas foi a Resolução Bacen 5.123/2024, que permitiu a prorrogação das parcelas de investimentos já vencidas e a vencer neste ano. O senador elogiou a iniciativa do ministro Fávaro e do secretário Neri, considerando-a um alívio para os agricultores do Rio Grande do Sul, em especial para os produtores de soja, milho e leite. Ele ressaltou a importância dessa medida para o setor, demonstrando o compromisso do ministro com os agricultores e a economia nacional.
Além disso, Orth abordou a questão do elevado endividamento dos agricultores devido às estiagens frequentes no estado. Segundo o senador, a falta de chuva resultou na perda de três de quatro safras no Rio Grande do Sul. Por isso, ele solicitou ao ministro a revisão da resolução para incluir as prestações de investimentos renegociadas em anos anteriores e que vencem em 2024.
Outro ponto de preocupação levantado por Orth foi o Decreto 11.995, de 2024, que institui o Programa Terra da Gente, voltado para beneficiar 295 mil famílias até 2026. O senador demonstrou inquietação em relação a essa iniciativa, que ele considera uma possível inclinação do governo às demandas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Para Orth, é fundamental garantir a estabilidade e segurança jurídica do setor produtivo, que é essencial para a economia do país. Ele enfatizou a importância do setor rural não apenas para o PIB, mas também para a geração de empregos, renda, sustento de famílias e desenvolvimento de áreas menos favorecidas.
Diante dessas questões levantadas pelo senador Ireneu Orth, fica evidente a complexidade e a importância das discussões relacionadas ao setor agropecuário e às políticas voltadas para o desenvolvimento rural. É fundamental que haja um diálogo constante entre os representantes do setor e as autoridades responsáveis, a fim de encontrar soluções efetivas para os desafios enfrentados pelos agricultores brasileiros.
