A transação envolveu a aquisição de 14,7 milhões de ações da Emae, totalizando um montante superior a R$ 1 bilhão. O leilão que definiu a compra da empresa ocorreu na sede da B3, em São Paulo, e marcou a primeira desestatização realizada pelo governo Tarcísio de Freitas.
Durante o certame, a Phoenix disputou a compra da Emae com outras duas empresas: EDF Brasil Holding e Matrix Energy Participações. Após uma série de lances iniciais e propostas em viva-voz, a Phoenix emergiu como a vencedora do leilão, após protagonizar uma intensa disputa com a empresa EDF.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, celebrou o resultado do leilão, destacando o ágio obtido e a qualidade da empresa adquirida. Ele ressaltou que a Emae é uma empresa sólida, com bons resultados e projetos de geração de energia que serão fundamentais para o desenvolvimento do estado de São Paulo.
O diretor-presidente da Emae, Marcio Rea, também comentou sobre a transação, afirmando que a entrada de investidores privados na empresa trará novas expertises e recursos para enfrentar os desafios futuros. Com a privatização da Emae, a expectativa é que a empresa possa ampliar seus investimentos e continuar contribuindo para o setor energético do estado.
Além da geração de energia por meio de usinas hidrelétricas, a Emae também desempenha um papel importante no controle dos níveis dos rios Tietê e Pinheiros, prevenindo alagamentos em períodos de chuva. A empresa opera ainda o serviço de travessia de balsas na Represa Billings, garantindo o transporte seguro de passageiros e veículos.
Com a concessão da Emae para o setor privado, o governo de São Paulo sinaliza a continuidade de sua política de desestatização, com planos futuros de concessão ou venda de outras empresas estatais. O objetivo é atrair investimentos e estimular o desenvolvimento econômico do estado, mantendo um equilíbrio entre despesas de custeio e investimentos necessários para impulsionar o crescimento.