Durante uma audiência na Câmara no início do mês, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou que o plano deve ser entregue no início do segundo semestre. A expectativa é que o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil promova uma maior integração entre os diferentes órgãos responsáveis pela gestão de situações de risco em nível nacional, estadual e municipal.
Apesar de previsto na legislação desde 2012, o plano nunca foi implementado. Sua implementação é crucial para identificar áreas vulneráveis a desastres no Brasil e estabelecer um sistema integrado de gerenciamento de crises em conjunto com estados e municípios. O texto final do plano será submetido ao Congresso Nacional para aprovação.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o número de pessoas afetadas por desastres climáticos no mundo aumentou significativamente desde 2015. No Brasil, um estudo da Confederação Nacional dos Municípios revelou que entre 2013 e 2022, mais de 5 mil cidades foram atingidas por desastres naturais como tempestades e inundações, afetando mais de 4,2 milhões de pessoas que tiveram que abandonar suas casas.
A implementação efetiva do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil é crucial para fortalecer a resiliência do país diante de desastres naturais e garantir uma resposta adequada e coordenada em situações de emergência. É fundamental que todos os níveis de governo se empenhem em sua implementação para proteger a população e reduzir os impactos negativos desses eventos.