Na tarde da última quinta-feira, a 2ª Vara Criminal da Regional de Bangu converteu a prisão de Érika em preventiva e ela está detida no presídio de Benfica. Enquanto isso, a vítima, Paulo Roberto Braga, de 68 anos, foi sepultada no Cemitério de Campo Grande no último sábado. As autoridades estão agora dedicadas a esclarecer os próximos passos da investigação.
A delegacia responsável pelo caso, 34ª DP (Bangu), está ouvindo testemunhas e realizando levantamentos sobre os últimos dias do idoso. Durante os dias 15 e 16 de abril, Érika conduziu Paulo Roberto por diferentes instituições financeiras, em busca de crédito. Além disso, a polícia solicitou a quebra do sigilo bancário do idoso para identificar outras movimentações suspeitas em sua conta, incluindo tentativas de compras de celulares.
Um exame toxicológico será crucial para entender a causa da morte de Paulo Roberto. Peritos e investigadores estão analisando todas as informações, incluindo depoimentos e análises de câmeras de segurança. A principal questão a ser esclarecida é onde exatamente o idoso faleceu, já que versões conflitantes estão sendo apresentadas.
Além disso, a investigação busca determinar se há outras pessoas envolvidas no caso. Um dos depoimentos recebidos foi do motorista de aplicativo que transportou Érika e o idoso até um estacionamento de um shopping na região. Após a conclusão do inquérito, caberá ao Ministério Público do Rio decidir se haverá denúncia e, posteriormente, à Justiça aceitar ou não os argumentos apresentados.
Os próximos passos da investigação serão fundamentais para esclarecer a verdade por trás desse caso trágico e chocante que mobilizou a comunidade de Bangu e gerou repercussão em nível internacional. Agora, as autoridades estão dedicadas a trazer justiça para a vítima e esclarecer todos os detalhes desse acontecimento que abalou a região.