Alckmin defende regulamentação da reforma tributária com menos penduricalhos para reduzir carga tributária no país.

O vice-presidente da República e também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, destacou a importância da regulamentação da reforma tributária durante um evento no Rio de Janeiro. Segundo Alckmin, é fundamental que essa regulamentação não contenha excessos para não comprometer a redução da carga tributária no país.

Em suas palavras, o vice-presidente ressaltou que a reforma tributária aprovada pelo parlamento no ano passado tem o objetivo de desonerar investimentos e exportações. Ele enfatizou que é essencial focar no Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) para evitar a cumulatividade e reduzir custos com impostos.

Na última quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou a proposta de regulamentação da reforma tributária aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. A equipe econômica do governo prevê uma alíquota média do IVA de 26,5%, porém há preocupações com a possibilidade de criação de exceções para alguns setores.

Durante um fórum sobre financiamento à neoindustrialização promovido pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) no BNDES, Alckmin elogiou a transparência do banco e ressaltou a importância do crédito para o desenvolvimento. Ele destacou a relevância da indústria e da construção civil para a geração de empregos e renda no país.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, anunciou um crescimento extraordinário nas aprovações de crédito e uma inadimplência inferior a 0,01%. Mercadante defendeu a política industrial com subsídios e financiamentos, ressaltando a importância do Brasil seguir esse caminho.

Alckmin e Mercadante demonstraram interesse na aprovação do projeto de lei que cria a Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD), visando reforçar o financiamento para investimentos. Durante o evento, o BNDES firmou um acordo de cooperação com a Finep para impulsionar os recursos destinados à inovação.

Em resumo, a regulamentação da reforma tributária, a transparência nos financiamentos e a cooperação entre instituições públicas são aspectos essenciais para o desenvolvimento econômico e industrial do Brasil.

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