ONU enviará missão a Nagorno-Karabakh para avaliar necessidades humanitárias após 30 anos de falta de acesso.

As Nações Unidas anunciaram que enviarão uma missão a Nagorno-Karabakh neste fim de semana para avaliar as necessidades humanitárias na região, que não recebe acesso da organização há cerca de 30 anos. O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, informou que o governo do Azerbaijão e a ONU concordaram em enviar a missão, devido à complexa situação geopolítica da região.

A equipe de cerca de dez pessoas, liderada pelo Escritório de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA), terá como principal objetivo avaliar a situação no terreno e identificar as necessidades humanitárias tanto daqueles que permanecem em Nagorno-Karabakh quanto daqueles que estão se deslocando.

Dujarric destacou a importância do respeito ao direito internacional e aos direitos humanos em meio à crise. Ele também mencionou que a União Europeia solicitou a presença de uma missão das Nações Unidas em Nagorno-Karabakh nos próximos dias, devido ao êxodo em massa de armênios que estão fugindo do enclave depois da operação militar no Azerbaijão.

Além disso, a ONU está trabalhando em conjunto com o governo armênio para lidar com o fluxo de refugiados que atravessam a fronteira. Equipes do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) estão presentes na fronteira desde o início da crise, fornecendo assistência técnica para o registro dos refugiados.

A situação em Nagorno-Karabakh vem chamando a atenção da comunidade internacional devido ao aumento da instabilidade e das consequências humanitárias. A ONU tem buscado soluções para enfrentar esses desafios, como o envio desta missão para avaliar as necessidades e coordenar a assistência humanitária.

É fundamental que a comunidade internacional se una para garantir a proteção dos direitos humanos e soluções pacíficas para conflitos como esse. O papel das Nações Unidas nesse contexto é essencial para promover o diálogo e a cooperação entre as partes envolvidas, visando uma solução duradoura e justa para a situação em Nagorno-Karabakh.

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