Segundo informações obtidas por agências estrangeiras, representantes do governo do Catar instaram os militantes palestinos a liberar mulheres e crianças que foram retiradas à força de Israel. Essas mulheres e crianças seriam trocadas por 36 mulheres e crianças palestinas detidas em Israel. Na segunda-feira (9), fontes anônimas confirmaram a existência desse plano de negociação, que contaria com o apoio dos Estados Unidos.
No entanto, uma fonte do governo israelense negou qualquer intenção de negociar uma troca de prisioneiros ou manter qualquer tipo de diálogo com os extremistas. Israel parece estar mais determinado a se defender da agressão do grupo extremista Hamas.
Enquanto isso, os Estados Unidos declararam oficialmente seu apoio total ao direito de Israel de se defender. O presidente Joe Biden prometeu ajuda militar aos aliados históricos, incluindo o envio de um porta-aviões para a região. Apesar de não mencionar diretamente a negociação sobre a troca de prisioneiros, as autoridades americanas estão conduzindo uma intensa movimentação diplomática desde o sábado. O secretário de Estado Antony Blinken entrou em contato com autoridades de Turquia, Egito, Emirados Árabes e outros países da região para condenar o uso de violência pelo Hamas e pedir a contenção dos ataques.
Diante desse cenário, a comunidade internacional está atenta e mobilizada em busca de soluções que possam diminuir a escalada de violência no Oriente Médio. A negociação para a troca de prisioneiros liderada pelo governo do Catar é uma dessas tentativas, mas parece enfrentar resistência por parte de Israel. Resta aguardar os desdobramentos dessa situação tensa e aguardar por um desfecho que traga mais paz e segurança para a região.
