O senador ressaltou que as plataformas do tipo FPSO têm a capacidade de aumentar o suprimento de gás natural no país e abrir uma nova área de produção no Nordeste, principalmente devido à qualidade do óleo encontrado nos reservatórios. No entanto, o cancelamento da licitação para a contratação da plataforma P-81 levanta questionamentos sobre o andamento do projeto.
A Petrobras lançou a licitação em 2021, mas posteriormente cancelou-a porque nenhuma das propostas apresentadas atendeu às exigências do edital. Segundo o senador, a empresa não explicou os motivos que levaram a essa decisão e também não informou o estado de Sergipe sobre o adiamento do prazo para o recebimento das propostas, que passou para 15 de janeiro de 2024.
A prorrogação da licitação levanta preocupações sobre possíveis atrasos no Projeto Sergipe Águas Profundas, que inicialmente estava previsto para entrar em operação em 2026. O senador ressalta a importância de esclarecer os fatos que levaram a essa decisão e a necessidade de a Petrobras trazer transparência ao processo.
A instalação das unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás em Sergipe é vista como uma oportunidade para aumentar a produção nacional de gás natural e explorar os recursos dessa região do país. No entanto, a postura da Petrobras em relação à licitação gera preocupações sobre a viabilidade do projeto e a efetivação desse potencial.
É fundamental que a empresa preste esclarecimentos sobre o andamento da licitação e as razões para o cancelamento e adiamento, não apenas para o estado de Sergipe, mas também para o setor público e a sociedade como um todo. A transparência no processo de licitação é essencial para garantir a confiança dos investidores e a efetivação do projeto, que tem um impacto significativo na economia e no fornecimento de energia do país.
Essas informações foram divulgadas na mídia, mas a Petrobras ainda não se pronunciou oficialmente sobre as questões levantadas.