Funarte envia programadores brasileiros para Bienal de Dança na África para fortalecer cooperação internacional das artes.

Funarte leva programadores de festivais de dança do Brasil para a África

A partir do dia 20 deste mês, a Fundação Nacional de Artes (Funarte), por meio do Instituto Bem Cultural, irá promover a participação de 12 programadores de festivais de dança ou multiartísticos de diferentes regiões do Brasil na Bienal de Dança na África, durante a 10ª edição do Kinani – Plataforma Internacional de Dança Contemporânea, na cidade de Maputo, capital de Moçambique, até o próximo dia 26.

Essa iniciativa marca o início do Programa de Internacionalização das Artes, que está sendo desenvolvido pela Funarte em parceria com o Ministério da Cultura, no âmbito da Política Nacional das Artes.

A presidente da Funarte, Maria Marighella, fará duas apresentações durante o encontro. A primeira será no Painel Sul Sul, na Galeria do Porto de Maputo, no dia 23, e a segunda será na mesa Funarte Brasil-Conexões Internacionais, no Centro Cultural Franco – Moçambicano, no dia 25.

Maria Marighella e o diretor de Artes Cênicas da fundação, Rui Moreira, vão acompanhar o grupo de programadores brasileiros na apresentação dos seus respectivos festivais de dança ou trabalhos independentes, além dos espetáculos de 20 artistas e coletivos, que serão representados pelos gestores no evento.

A presidente da Funarte destacou que a instituição busca cooperar na ampliação do entrecruzamento de profissionais e projetos de diferentes países e ações. Moçambique e o Brasil compartilham um idioma e muitos aspectos da história, o que torna a Bienal de Dança e a Kinani plataformas importantes na promoção da dança contemporânea.

A realização dessa ação pode contribuir para fortalecer os laços bilaterais e promover a potência criativa, riqueza e diversidade dos dois povos.

O encontro de programadores de dança em Moçambique tem como objetivo fortalecer o papel da dança como ato cultural, artístico, socioeconômico e político, além de mostrar o estágio atual da criação contemporânea de dança.

A programação será realizada em diferentes centros culturais e espaços alternativos da capital moçambicana, como a Praça da Independência, Jardim Tunduru, Centro Cultural Franco-Moçambicano, e outros.

A delegação brasileira representa a diversidade do país e inclui programadores de festivais de cidades como Manaus, Teresina, Fortaleza, Itacaré, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, e Porto Alegre.

Essa iniciativa marca um importante passo na colaboração e intercâmbio cultural entre o Brasil e Moçambique, promovendo a troca de experiências e o fortalecimento das relações internacionais no âmbito das artes.

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