Previsão do Ministério da Saúde aponta nível epidêmico de dengue na Região Centro-Oeste em 2024

A Região Centro-Oeste do Brasil está em alerta para a possível epidemia de dengue em 2024, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (8). A secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, expressou sua preocupação com os grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos, que ainda não foram expostos à doença.

Além disso, a Região Sudeste, especialmente os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, também está sob aviso para um potencial surto epidêmico de dengue no próximo ano. No Sul, o Paraná foi classificado como um estado com alto potencial para casos de dengue, enquanto no Nordeste espera-se um aumento nos casos, mas abaixo do limiar epidêmico.

Os dados do Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) revelam que 30,2% dos municípios analisados estão em alerta para infestação do mosquito, enquanto 3,7% foram classificados como de risco. A maioria dos municípios, 65,9%, recebeu uma classificação satisfatória em relação à infestação do Aedes aegypti.

No que diz respeito aos criadouros do mosquito da dengue, a pesquisa indica que em 2023, 74,8% deles foram encontrados nos domicílios, em locais como vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis e bebedouros em geral. Depósitos de armazenamento de água elevados e no nível do solo representam o segundo maior foco de procriação dos mosquitos, com 22%, enquanto depósitos de pneus e lixo respondem por 3,2%.

A coleta de dados para o LIRAa é realizada por meio de amostragem de imóveis e criadouros com água positivos para larvas de Aedes aegypti, e os estados consolidam essas informações e as encaminham ao Ministério da Saúde.

É fundamental que as autoridades e a população estejam cientes da gravidade da situação e tomem medidas preventivas para controlar a proliferação do mosquito transmissor da dengue. A prevenção ainda é a melhor forma de combater a doença e evitar uma possível epidemia no próximo ano.

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